O Ibovespa encerrou esta segunda-feira (29) em alta de 0,61%, aos 146.336 pontos, após registrar um recorde intradiário de 147.558 pontos. A valorização perdeu força no decorrer do pregão devido a movimentos de realização de lucros e à queda das ações da Petrobras (PETR4), pressionadas pela forte redução dos preços internacionais do petróleo. O dólar comercial recuou 0,33%, cotado a R$ 5,32, acompanhando a desvalorização da moeda norte-americana no exterior.
O volume financeiro negociado na B3 totalizou R$ 15,5 bilhões, abaixo da média diária registrada em setembro. Durante o evento Itaú Macro Day, em São Paulo, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, descartou alterações na política cambial vigente e ressaltou a solidez das reservas internacionais brasileiras para enfrentar eventuais disfuncionalidades no mercado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou o compromisso do governo com as metas fiscais para os anos de 2025 e 2026, negando que haja ajuste fiscal por meio da venda de patrimônio público.
No mercado internacional, o ouro atingiu novo recorde histórico, cotado a US$ 3.855,20 por onça-troy na Comex, impulsionado pela fraqueza do dólar e pelo receio de uma paralisação parcial do governo dos Estados Unidos caso o Congresso não aprove o orçamento até terça-feira (30). O cenário atual indica volatilidade nos mercados financeiros globais e locais, com possíveis impactos para a economia brasileira e o câmbio nos próximos meses.