O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,53% em julho em relação a junho, conforme divulgado na segunda-feira, 15 de setembro de 2025. Esta é a terceira queda mensal consecutiva do indicador, que serve como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). A indústria foi o setor mais afetado, com uma retração de 1,07%, enquanto a agropecuária e os serviços também apresentaram quedas significativas.
O Banco Central detalhou que a agropecuária recuou 0,81% e os serviços tiveram uma diminuição de 0,19%, refletindo um cenário desafiador para a economia brasileira. Apesar de um crescimento anual de 3,5%, o acumulado do ano até julho é de apenas 2,9%, indicando uma desaceleração no ritmo de crescimento. O IBC-Br é um importante indicador que auxilia nas decisões sobre a taxa Selic, influenciando diretamente as políticas monetárias do país.
As implicações dessa queda podem ser significativas para as políticas econômicas futuras e para a confiança dos investidores. Com a indústria enfrentando sua quarta taxa negativa consecutiva e a agropecuária em queda por cinco meses seguidos, o cenário econômico pode exigir medidas mais assertivas do Banco Central para estimular o crescimento. A situação ressalta a importância do monitoramento contínuo da atividade econômica para garantir a estabilidade financeira do Brasil.