A Associação Internacional de Estudiosos do Genocídio (IAGS) afirmou que Israel comete genocídio na Faixa de Gaza, em uma resolução aprovada por mais de dois terços dos cerca de 500 membros da instituição. O documento, divulgado no último domingo (31), critica os ataques indiscriminados do governo israelense contra civis e a infraestrutura civil, incluindo hospitais e residências, caracterizando essas ações como crimes contra a humanidade e genocídio.
A IAGS, fundada em 1994, destaca que as ações israelenses resultaram na morte ou ferimento de mais de 50 mil crianças e na destruição de famílias inteiras. A associação também menciona a privação deliberada de alimentos e água essenciais à sobrevivência da população palestina, além da destruição de escolas e hospitais. A resolução argumenta que essas ações se enquadram na definição de genocídio estabelecida pela ONU.
Em resposta, o governo de Israel negou as acusações, afirmando que a declaração da IAGS é uma distorção da realidade e uma vergonha para a profissão jurídica. Israel sustenta que suas ações visam combater o Hamas e proteger sua população, enquanto a situação humanitária em Gaza continua a se deteriorar, levando a um estado de catástrofe alimentar segundo a FAO.