A Advocacia Geral da União (AGU) no Brasil enfrenta críticas devido aos honorários bilionários que alguns de seus membros recebem. Em um país onde a renda média do trabalho é de R$ 3.400 mensais e o teto do funcionalismo público é de R$ 46.366, é alarmante que profissionais do sistema de Justiça utilizem manobras legais para garantir remunerações que, em alguns casos, ultrapassam os seis dígitos. Essa realidade não apenas desafia a lógica da justiça social, mas também suscita um debate necessário sobre a ética e a responsabilidade fiscal no serviço público. O desdobramento dessa discussão poderá influenciar futuras políticas salariais e a percepção pública sobre a justiça no Brasil.