Luciano Costa dos Santos, conhecido como Costinha, foi condenado a 57 anos de prisão em regime fechado pelo envolvimento em um triplo homicídio que chocou a comunidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. O crime ocorreu em maio de 2020, no bairro Edmundo Trein, e resultou na morte de Diênifer Padia, de 26 anos, Kétlyn Padia dos Santos, de 15, e Alessandro dos Santos, de 35. Segundo o Ministério Público, Costinha foi o responsável pelo planejamento e financiamento da ação criminosa.
Durante o julgamento, que ocorreu na última sexta-feira (12), foram consideradas as qualificadoras de homicídio mediante paga ou promessa de recompensa, asfixia e dissimulação. A condenação de Costinha se seguiu a um histórico judicial complexo, incluindo uma absolvição anterior pela morte de Diênifer, que foi considerada o alvo principal do crime. A defesa alegou contradições nas decisões anteriores, mas o Tribunal de Justiça anulou a condenação anterior e determinou um novo julgamento.
O caso revela não apenas a brutalidade do crime, mas também as intricadas relações familiares e sociais que o cercam. Com três crianças sobreviventes da tragédia e um histórico de traição e vingança entre os envolvidos, a condenação de Costinha pode trazer um senso de justiça para as vítimas e suas famílias. Contudo, o desdobramento deste caso ainda pode ter repercussões legais e sociais significativas na região.