O Hamas reiterou, nesta quarta-feira (3), sua disposição para um acordo abrangente na Faixa de Gaza, no qual todos os reféns israelenses seriam libertados em troca de prisioneiros palestinos. A declaração do grupo palestino veio logo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pedir a libertação dos 20 reféns mantidos pelo Hamas. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou os comentários do Hamas, afirmando que se tratava de mais uma manobra sem novidades.
Israel deixou claro que a guerra em Gaza só terminará com a libertação total dos reféns, a desmilitarização do Hamas e o controle de segurança israelense sobre a região. Em agosto, o Hamas havia aceitado uma proposta de cessar-fogo de 60 dias que previa a devolução de metade dos reféns e a libertação de alguns prisioneiros palestinos. Essa proposta também incluía a suspensão das operações militares israelenses e delineava um caminho para um acordo abrangente para encerrar o conflito.
As declarações recentes indicam que as tensões permanecem elevadas na região, com Israel disposto a retomar as negociações para a libertação total dos reféns. A situação continua crítica e qualquer avanço nas conversações pode impactar significativamente a dinâmica do conflito em Gaza e as relações entre Israel e os grupos palestinos envolvidos.