No último domingo (7), o Grito dos Excluídos e das Excluídas tomou as ruas do centro do Rio de Janeiro, em um ato que ocorreu em paralelo ao desfile cívico-militar. Com o lema ‘7 de Setembro do Povo – quem manda no Brasil é o povo brasileiro’, a manifestação contou com a participação de centrais sindicais e lideranças políticas, que levantaram bandeiras como a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente réu por tentativa de golpe de Estado, e o fim da anistia para acusados de atos antidemocráticos.
A deputada federal Benedita da Silva (PT) enfatizou a urgência de fortalecer a presença do campo progressista no Congresso Nacional para as eleições de 2026, destacando a necessidade de unidade entre os movimentos sociais e democráticos. Marina do MST, líder do PT na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), criticou o agronegócio e defendeu a reforma agrária como uma solução para a fome no Brasil. O ato também reverberou a memória da ditadura militar, com discursos que ressaltaram a importância da justiça e da democracia.
O Grito dos Excluídos não apenas abordou questões políticas, mas também reivindicou direitos sociais e a preservação de empresas públicas. Após o desfile oficial, os manifestantes marcharam pela Avenida Presidente Vargas até a Praça Mauá, reafirmando seu compromisso com a luta por um Brasil mais justo e soberano. O evento se consolidou como um marco na luta por direitos e pela democracia no país.