O governo federal, sob a liderança do ministro Sidônio Palmeira, anunciou a liberação de 268 milhões de reais para campanhas publicitárias em 2025, priorizando a TV Globo. Durante uma reunião da Comissão de Constituição da Câmara dos Deputados, o parlamentar Junio do Amaral afirmou que os valores destinados à Globo foram 17 vezes maiores que os do SBT, o segundo colocado em gastos publicitários federais. Em resposta, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) contradisse essa afirmação, alegando que os investimentos para a Globo em 2024 foram quatro vezes maiores que os da Record.
A audiência da Globo, embora ainda superior à da Record e do SBT, tem enfrentado uma queda significativa, refletindo uma mudança no consumo de mídia entre os brasileiros. Sidônio Palmeira defendeu que a distribuição das verbas publicitárias é baseada na audiência, sem preferência por veículos específicos. No entanto, críticos apontam que sua abordagem parece desatualizada e não considera o impacto crescente do jornalismo regional e digital.
Com a liberação dos recursos, o governo busca fortalecer a presença da Globo no cenário midiático, mas a diminuição da audiência levanta preocupações sobre a eficácia dessa estratégia. Especialistas sugerem que uma pesquisa mais abrangente sobre o consumo de mídia poderia ajudar na formulação de uma política de comunicação mais eficaz e contemporânea. A situação destaca a necessidade de adaptação às novas dinâmicas do mercado de mídia.