O governo britânico, sob a liderança de Keir Starmer, enfrenta pressão para estabelecer um novo ‘serviço nacional de saúde ocupacional’, financiado por um imposto de £2 bilhões sobre os maiores empregadores do Reino Unido. A proposta, apresentada pela Fabian Society, busca abordar a crescente crise de desemprego relacionada a problemas de saúde, que afeta milhões de trabalhadores. A criação desse serviço poderia oferecer suporte essencial para manter mais pessoas no mercado de trabalho e reverter as altas taxas de doenças de longa duração que têm mantido muitos fora do emprego.
A Fabian Society argumenta que um serviço universal de saúde no trabalho não apenas ajudaria a reduzir o número de pessoas incapazes de trabalhar devido a problemas de saúde, mas também poderia melhorar a produtividade e a qualidade de vida dos trabalhadores. Com o aumento das taxas de doenças crônicas e o impacto da pandemia, a necessidade de uma abordagem mais robusta para a saúde ocupacional se torna cada vez mais evidente. A proposta se alinha com as metas do Partido Trabalhista de enfrentar as desigualdades no mercado de trabalho e promover um ambiente mais saudável para todos os trabalhadores.
Se a proposta for aceita e implementada, poderá ter implicações significativas para o sistema de saúde e o mercado de trabalho britânico. Além de potencialmente reduzir o número de pessoas fora do emprego, um serviço nacional de saúde ocupacional poderia estabelecer um novo padrão para a responsabilidade dos empregadores em relação à saúde dos seus funcionários. Essa mudança poderia não apenas beneficiar os trabalhadores, mas também contribuir para uma economia mais forte e resiliente no Reino Unido.