O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, condenou nesta segunda-feira, 15, os comentários perigosos do magnata Elon Musk durante a manifestação de extrema direita ‘Unite the Kingdom’, realizada em Londres no último fim de semana. Musk, que participou do evento por videoconferência, orientou uma multidão de 100 mil pessoas a lutar contra a violência relacionada à imigração, ou ‘morrer’, gerando um clima de tensão que resultou em ferimentos em 26 policiais, quatro deles em estado grave.
Starmer já havia manifestado apoio a protestos pacíficos, mas enfatizou que não tolerará agressões a policiais ou intimidações a cidadãos com base em sua origem ou cor da pele. A manifestação, organizada pelo ativista ultradireitista Tommy Robinson, também foi marcada por confrontos com um contraprotesto antirracista, levando à prisão de 25 pessoas. O uso de bandeiras associadas à extrema direita durante o ato gerou críticas e levantou questões sobre a crescente polarização na sociedade britânica.
As declarações de Musk e o apoio ao movimento extremista levantam preocupações sobre o impacto de figuras influentes na política e na sociedade. A situação destaca a necessidade de um debate mais amplo sobre liberdade de expressão e suas consequências, especialmente em um contexto onde a radicalização parece estar em ascensão. Starmer reiterou que a bandeira do Reino Unido representa um país diverso e não deve ser apropriada por aqueles que promovem violência e divisão.