O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi assassinado a tiros em uma emboscada em Praia Grande, litoral paulista, na segunda-feira (15). O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ordenou uma mobilização total da polícia para encontrar os responsáveis pela execução, que pode estar relacionada à longa trajetória de Fontes no combate ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Tarcísio expressou sua indignação e afirmou que a prioridade máxima da polícia é esclarecer o crime e dar uma resposta à família do delegado e à sociedade.
Ruy Ferraz Fontes, de 68 anos, tinha um histórico significativo na luta contra o PCC e ocupava atualmente um cargo na Prefeitura de Praia Grande. A investigação está sendo conduzida por uma força-tarefa que envolve o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), ambos com experiência em lidar com o crime organizado. Fontes foi alvo de uma ação planejada, e as autoridades consideram duas hipóteses para o assassinato: vingança do PCC ou reações adversas à sua atuação na administração pública.
A morte de Ruy Ferraz Fontes destaca a crescente preocupação com a segurança no litoral paulista, onde o crime organizado tem forte presença. A cidade de Praia Grande é conhecida como um refúgio para criminosos procurados em São Paulo, e a execução do ex-delegado pode sinalizar um aumento na violência relacionada ao tráfico e às facções criminosas. As investigações continuam, e as autoridades buscam respostas rápidas para evitar mais insegurança na região.