O Google, gigante da tecnologia, conseguiu evitar a venda de seu navegador Chrome após uma decisão judicial em um caso antitruste nos Estados Unidos. Anunciada em 2 de setembro de 2025, a sentença do juiz Amit Mehta concluiu que a empresa não monopoliza ilegalmente o mercado de buscas na internet, embora tenha que permitir acesso a parte dos dados utilizados em seu mecanismo de busca. A decisão foi impactada pela ascensão da inteligência artificial generativa, que está transformando a forma como os usuários interagem com a internet.
O juiz Mehta destacou que a inteligência artificial mudou significativamente o cenário do mercado de buscas desde o início do processo em 2020. A crescente popularidade de chatbots como o ChatGPT está desafiando os mecanismos tradicionais de busca, levando o Google a integrar novas funcionalidades em sua plataforma. Apesar de manter sua posição dominante, a empresa deve se adaptar às novas realidades do setor, conforme as tecnologias de IA continuam a evoluir.
As implicações dessa decisão são profundas para o futuro do Google e do mercado de tecnologia. Embora alguns especialistas prevejam poucas mudanças na operação da empresa, outros acreditam que ela precisará reformular sua abordagem para permanecer competitiva. A questão central gira em torno do poder dos ecossistemas formados por empresas como o Google, que dificultam a entrada de novos concorrentes e podem ser desafiados pela inovação trazida pela inteligência artificial.