O Ministério da Justiça e da Segurança Pública do Brasil anunciou novas ações para endurecer as penas contra o crime organizado, com condenações que podem chegar a 20 anos de prisão. Essas medidas foram inicialmente rejeitadas pela Polícia Federal devido à proposta de criação de uma nova agência para combater o crime organizado, que poderia comprometer a autonomia da corporação. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, criticou o relatório do ministério que indicava a atuação de facções em postos de combustíveis no estado e defendeu que os estados devem ter acesso aos dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O deputado federal Alberto Fraga apoiou Caiado, ressaltando que o acesso a essas informações é crucial para sufocar financeiramente as facções. Caiado argumentou que, sem acesso ao Coaf, a polícia goiana enfrenta dificuldades para identificar e desmantelar as operações criminosas. Além disso, ele expressou preocupações sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que, segundo ele, retira poderes dos estados e das polícias locais. A discussão sobre a eficácia das políticas de segurança e a necessidade de um enfoque mais rigoroso no combate ao crime organizado continua a ser um tema central na agenda política brasileira.