No Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), a artista Giselle Beiguelman apresenta uma instalação impactante composta por uma pilha de lixo eletrônico, incluindo teclados antigos, celulares obsoletos e microchips descartados. A obra, que se destaca na entrada do museu, serve como um poderoso testemunho do passado recente da humanidade e das ameaças ambientais que enfrentamos atualmente. Ao transformar resíduos tecnológicos em arte, Beiguelman convida o público a refletir sobre a relação entre tecnologia e ecologia.
A instalação não apenas expõe o acúmulo de lixo digital, mas também questiona as práticas de consumo e descarte que têm contribuído para a degradação ambiental. Em um momento em que a sociedade se torna cada vez mais dependente da tecnologia, a artista enfatiza a necessidade urgente de repensar nossas ações em relação ao meio ambiente. A obra se torna um alerta sobre os riscos associados ao descarte inadequado de eletrônicos e suas consequências para o planeta.
As implicações dessa exposição vão além do espaço físico do museu, gerando discussões sobre sustentabilidade e responsabilidade ambiental em um mundo digitalizado. A obra de Beiguelman é um convite à conscientização e à ação, instigando o público a considerar seu papel na preservação do meio ambiente diante do avanço tecnológico. Assim, a instalação se torna um ponto de partida para diálogos essenciais sobre o futuro que desejamos construir.