O estilista Giorgio Armani faleceu no último dia 4 de setembro, aos 91 anos, e seu testamento foi revelado em 12 de setembro. A divisão de seu vasto patrimônio, avaliado em US$ 11,8 bilhões, inclui mansões em Milão, Saint-Tropez e Nova York, que serão herdadas por sua irmã Rosanna e seus sobrinhos Andrea Camerana e Silvana Armani. O companheiro Pantaleo Dell’Orco receberá usufruto vitalício de alguns imóveis e obras de arte, refletindo a complexidade das relações familiares e profissionais do ícone da moda.
Os testamentos indicam que a empresa imobiliária SRL será dividida em 75% para Rosanna e os sobrinhos, enquanto Dell’Orco terá usufruto dos bens. O palácio em Milão, onde Armani residia, terá mobiliário fixo e decoração mantidos enquanto Dell’Orco viver no local. Além disso, obras de arte valiosas, como um retrato de Andy Warhol, foram designadas a Dell’Orco, enquanto o megaiate Main será compartilhado entre os herdeiros com aluguel estipulado para Dell’Orco.
As implicações dessa herança vão além do valor monetário, refletindo a importância das relações pessoais na vida de Armani. A divisão dos bens evidencia a intersecção entre sua vida pessoal e profissional, destacando a relevância de Dell’Orco em sua trajetória. Este desdobramento pode influenciar a percepção pública sobre o legado do estilista e suas contribuições ao mundo da moda.