Os dez gestores de fundos de hedge mais ricos dos Estados Unidos, conforme o ranking da Forbes, somaram impressionantes US$ 20 bilhões em ganhos no último ano, elevando sua fortuna coletiva para US$ 174 bilhões. Ken Griffin, da Citadel, foi o grande destaque, com um aumento de mais de US$ 7 bilhões em sua riqueza, alcançando um total de aproximadamente US$ 50,4 bilhões. Os três outros principais gestores — David Tepper, Steve Cohen e Israel Englander — também registraram aumentos significativos, embora menores em comparação a Griffin.
O crescimento do mercado de ações nos últimos três anos, impulsionado pela inteligência artificial, beneficiou esses investidores, que conseguiram gerar retornos líquidos superiores ao índice HFRI 500. Apesar da pressão para reduzir custos e das altas taxas operacionais, os fundos de hedge mais renomados mantêm uma base sólida de investidores e continuam a atrair novos capitais. A Citadel, por exemplo, administra ativos significativos e implementou acordos de taxa de repasse que transferem custos adicionais para os investidores.
As implicações desse cenário são profundas para o setor financeiro. Com entradas líquidas em fundos de hedge atingindo US$ 25 bilhões no segundo trimestre deste ano, o mercado demonstra um apetite crescente por investimentos alternativos. No entanto, a disparidade entre as grandes empresas e as startups no setor está aumentando, sugerindo que apenas os mais bem posicionados conseguirão prosperar em um ambiente competitivo e em constante evolução.