As gêmeas siamesas Raniela e Rafaela Rocha Cardoso, nascidas unidas pelo abdômen em Goianésia, Goiás, passaram por uma cirurgia de separação apenas sete dias após o nascimento, em 2002. Atualmente com 23 anos, elas vivem saudáveis e sem problemas de saúde, com Rafaela se tornando mãe de um menino saudável. A história das irmãs, que descobriram sua condição única apenas aos sete anos, reflete não só a superação pessoal, mas também os avanços médicos na separação de gêmeos siameses.
O médico Zacharias Calil, que realizou a cirurgia de separação das gêmeas, é uma referência no Brasil para casos de siameses. Ele explica que a incidência de gêmeos siameses é de um a cada 150 mil nascidos vivos e que Goiás se destaca com uma taxa de sobrevida de até 50% para casos mais complexos. A complexidade das cirurgias e o acompanhamento pré-natal são fundamentais para o sucesso desses procedimentos.
As experiências de Raniela e Rafaela ressaltam a importância do suporte médico e familiar em situações desafiadoras. Com o avanço da medicina, o Brasil se posiciona como um dos líderes mundiais em separações de gêmeos siameses, oferecendo esperança e novas oportunidades de vida para essas crianças. O relato das irmãs inspira não apenas pela superação, mas também pela resiliência diante das adversidades.