O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, adotou uma tese que revela a discrepância entre os prazos estabelecidos pela legislação e a realidade da produção de provas digitais em processos criminais. Essa questão emergiu durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, cujas defesas, assim como as de outros réus envolvidos em uma suposta trama golpista, evocaram essa problemática. As implicações dessa lacuna podem comprometer a eficácia da justiça penal no Brasil, especialmente em um contexto onde a tecnologia desempenha um papel cada vez mais central nos crimes.