A autora Hanna Thomas Uose investiga as consequências da longevidade extrema em sua nova obra, ‘Who Wants to Live Forever’. O romance acompanha Yuki e Sam, um casal em um momento decisivo, enquanto um novo medicamento chamado Yareta, que promete estender a vida humana em 200 anos, se torna disponível. A narrativa se desenrola em um mundo em transformação, onde Sam opta pelo tratamento e Yuki não, levando a uma série de desdobramentos sociais e éticos.
Desde 2017, Uose reflete sobre as implicações da pesquisa em longevidade, imaginando futuros possíveis e as subculturas que podem emergir. Recentemente, líderes mundiais como Vladimir Putin e Xi Jinping foram flagrados discutindo transplantes de órgãos e a busca pela imortalidade, o que intensifica o debate sobre os investimentos bilionários de figuras como Peter Thiel e Jeff Bezos nessa área.
Com a publicação de seu livro, Uose não apenas apresenta uma narrativa ficcional, mas também provoca uma reflexão crítica sobre o que significa viver por mais tempo e as complexidades que isso pode trazer para a sociedade. À medida que a pesquisa avança, as questões éticas e sociais se tornam cada vez mais relevantes, sinalizando um futuro que pode ser tão fascinante quanto aterrador.