O filme ‘Solo’, dirigido por Sophie Dupuis, traz uma narrativa envolvente sobre Simon, um jovem artista gay interpretado por Théodore Pellerin. Enquanto brilha como a drag queen Glory Gore, Simon enfrenta desafios emocionais profundos, incluindo um relacionamento tóxico com Olivier e a ausência de sua mãe, Claire. A obra revela as complexidades da vida de Simon, que se debate entre a autoconfiança no palco e as inseguranças fora dele.
A trama se aprofunda nas dinâmicas de poder e manipulação que permeiam o relacionamento de Simon com Olivier, um colega performer que inicialmente parece ser o parceiro ideal. À medida que a relação se torna mais disfuncional, o filme ilustra como as palavras cruéis de Olivier corroem a autoestima de Simon, levando-o a um estado de vulnerabilidade. A direção de Dupuis e a atuação de Pellerin capturam essa luta interna com uma sensibilidade impressionante.
‘Solo’ não apenas celebra a arte drag, mas também provoca reflexões sobre amor e aceitação em meio a relações prejudiciais. A performance de Pellerin é destacada pela sua capacidade de transmitir a dor e a alegria do personagem, criando uma conexão emocional com o público. O filme se torna uma importante contribuição para as discussões sobre identidade e relacionamentos na comunidade LGBTQ+.