Na última sexta-feira, 12 de setembro, a professora Melina Fachin, diretora do Setor de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, foi alvo de um ataque ao deixar a universidade. Um homem não identificado a ofendeu chamando-a de “lixo comunista” e ainda a atingiu com uma cusparada, um ato que gerou forte repercussão e indignação entre alunos e professores da instituição.
O episódio ocorre em um contexto de crescente polarização política no Brasil, onde ataques a figuras públicas e acadêmicas têm se tornado mais frequentes. A UFPR, uma das principais universidades do país, se posicionou contra a violência e reafirmou seu compromisso com a liberdade de expressão e o respeito mútuo entre seus membros.
As implicações desse ataque vão além da agressão física; ele reflete um ambiente hostil que pode inibir o debate acadêmico e a liberdade de pensamento nas universidades. A comunidade acadêmica e a sociedade civil estão em alerta para garantir que tais incidentes não se tornem normais, defendendo um espaço seguro para o diálogo e a diversidade de ideias.