Fernando Collor de Mello, ex-presidente do Brasil, enfrenta uma série de derrotas políticas e empresariais desde que deixou o Senado em 2023. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a TV Asa Branca assumirá a afiliação da TV Globo em Alagoas, encerrando o vínculo da TV Gazeta, ligada a Collor, com a rede carioca. Essa decisão marca um novo capítulo na trajetória do ex-presidente, que já foi um dos políticos mais influentes do país e agora lida com condenações e a perda de aliados.
Desde sua condenação em maio de 2023 a oito anos e dez meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, Collor tem visto sua influência política diminuir drasticamente. A defesa do ex-presidente conseguiu que ele cumprisse pena em prisão domiciliar devido a problemas de saúde, mas isso não impediu suas derrotas no campo empresarial. A disputa pela afiliação da Globo se arrastou desde 2023, quando a emissora anunciou sua intenção de romper o contrato com a TV Gazeta, alegando que a condenação de Collor justificava essa decisão.
As implicações dessas derrotas são profundas para Collor, que já foi prefeito, governador e presidente do Brasil. A perda do controle sobre a TV Gazeta representa não apenas uma derrota empresarial, mas também um sinal claro da sua decadência política. A trajetória de Collor serve como um lembrete da volatilidade do poder político no Brasil, onde o apoio popular pode rapidamente se dissipar, levando à queda de figuras outrora proeminentes.