Em uma investigação iniciada em 2005 na Flórida, o FBI desvendou a rede de pedofilia liderada pelo magnata Jeffrey Epstein, acusado de explorar sexualmente mais de 250 menores nos Estados Unidos. Entre as vítimas está a brasileira Marina Lacerda, que relatou ao Fantástico os abusos sofridos durante quase três anos. Epstein buscava jovens para relações sexuais e as pressionava a apresentar outras vítimas, ampliando seu esquema criminoso.
Após um acordo judicial em 2008, Epstein cumpriu apenas 13 meses de prisão e, posteriormente, continuou os abusos em sua mansão em Nova Iorque. Em 2018, a investigação foi retomada por procuradores de Nova Iorque, com depoimentos decisivos que levaram à prisão do magnata em 2019. Pouco depois, Epstein foi encontrado morto na cela. A rede também incluía uma ilha particular nas Ilhas Virgens Americanas, onde recebia figuras influentes para encobrir o tráfico sexual e o abuso de menores.
O caso expõe a complexidade e a gravidade do tráfico humano e da exploração sexual nos Estados Unidos, além de evidenciar falhas no sistema judicial que permitiram a continuidade dos crimes. O depoimento da brasileira Marina Lacerda foi crucial para as investigações e reforça a importância do combate rigoroso a essas redes criminosas.