A Justiça Federal condenou um fazendeiro e um empreiteiro a penas que totalizam 9 anos e 10 meses de prisão em regime fechado, além de 5 anos e três meses em regime semiaberto, por submeter 12 trabalhadores a condições análogas à escravidão em sua propriedade em Peritoró, Maranhão. Os réus, cujos nomes não foram divulgados, foram responsabilizados por manter os operários em condições degradantes, sem alojamento digno e com dívidas abusivas relacionadas a insumos e alimentos fornecidos durante o trabalho. A sentença, que se baseou em provas técnicas e testemunhais, caracteriza a situação como uma violação sistemática de direitos fundamentais, permitindo que os condenados recorram em liberdade até o trânsito em julgado da ação.