Um novo medicamento brasileiro, a polilaminina, foi apresentado em São Paulo no dia 9 de setembro de 2025, prometendo revolucionar o tratamento de lesões medulares. Desenvolvido pela bióloga Tatiana Coelho de Sampaio, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com o laboratório Cristália, o fármaco demonstrou resultados promissores em testes clínicos, com pacientes recuperando mobilidade após a aplicação. Entre os voluntários, Bruno Drummond de Freitas e a atleta paralímpica Hawanna Cruz Ribeiro relataram melhorias significativas em suas condições.
A polilaminina atua estimulando neurônios maduros a rejuvenescem e criarem novos axônios, estruturas essenciais para a transmissão de impulsos elétricos no corpo. Os testes realizados em animais também mostraram resultados positivos, com cães recuperando a marcha após tratamento. Ogari Pacheco, presidente do Cristália, expressou sua emoção ao afirmar que este é um dia histórico para a medicina. No entanto, especialistas ressaltam a importância de cautela, já que a Anvisa ainda precisa autorizar estudos clínicos ampliados para garantir a segurança do fármaco.
Caso aprovado, o tratamento será inicialmente oferecido apenas a pacientes com lesões medulares recentes, até três meses após o trauma. Hospitais em São Paulo estão se preparando para realizar as aplicações assim que houver liberação. A pesquisadora Tatiana Sampaio se mostra confiante nos resultados, embora reconheça que ainda há incertezas. O processo de patente da polilaminina já foi iniciado, mas pode levar anos para ser concluído. Pesquisadores acreditam que essa descoberta pode se tornar uma das mais importantes para a medicina moderna.