A família do subtenente Paulino Cristovam da Silva, que faleceu após cair de um cavalo momentos antes do desfile de 7 de Setembro em São Paulo, está exigindo R$ 200 mil de indenização e esclarecimentos da Polícia Militar sobre as circunstâncias do acidente. Um ano após a tragédia, os parentes, que incluem quatro irmãos e uma sobrinha, ainda não foram informados sobre como ocorreu a queda, apesar de terem direito à indenização segundo a lei estadual 14.984 de 2013.
De acordo com o advogado Dirceu Walber Gonçalves de Lima, que representa a família, a PM interrompeu a comunicação sobre o processo de indenização desde outubro de 2024. A corporação considera a morte de Paulino um acidente de trabalho, afirmando que não houve imprudência ou negligência por parte do policial. No entanto, a falta de informações claras sobre o que realmente aconteceu gera angústia entre os familiares.
Paulino, que tinha 52 anos e estava prestes a se aposentar, morreu devido a um traumatismo craniano após a queda. A Polícia Militar não esclareceu se o acidente foi causado por um mal súbito ou se o cavalo se assustou. O caso repercutiu nas redes sociais e na imprensa, e no último desfile de 7 de setembro, a PM prestou uma homenagem ao subtenente, destacando seu legado na corporação.