O estudante brasileiro de medicina Igor Rafael Oliveira Souza, de 32 anos, faleceu no dia 26 de agosto em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia. A família está em contato com o Ministério das Relações Exteriores para obter informações sobre os custos do traslado do corpo para o Brasil, enquanto o consulado brasileiro oferece suporte psicológico e jurídico à mãe de Igor, Neidimar Oliveira da Silva Souza.
O chefe do setor consular em Santa Cruz, Artur Oliveira, confirmou que a assistência inclui orientação sobre a documentação necessária para a repatriação e contato com funerárias. A autópsia realizada na Bolívia indicou que a causa da morte foi asfixia mecânica, mas a família contesta partes do laudo, especialmente uma que menciona características anatômicas que não condizem com a identidade de Igor.
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Igor entrou nervoso em um comércio e foi imobilizado por seguranças, que posteriormente foram condenados a dois anos de prisão, mas permanecem soltos devido à legislação local. O caso levanta questões sobre a responsabilidade dos seguranças e a necessidade de esclarecimentos adicionais por parte das autoridades bolivianas e brasileiras.