O Exército do Brasil anunciou a proibição de manifestações nas proximidades de quartéis durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, programado para ocorrer em setembro. Essa restrição também se estende ao feriado de 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, que coincide com o período do julgamento. A decisão, divulgada pelo jornal O Globo, tem como objetivo garantir a segurança e a ordem em um momento crítico para o país, onde tensões políticas podem aumentar e gerar conflitos.
A medida reflete a responsabilidade do Exército em zelar pela segurança interna e externa do Brasil, além de reafirmar o compromisso com a estabilidade institucional e a neutralidade das Forças Armadas em questões políticas. Ao restringir manifestações próximas às unidades militares, o Exército busca prevenir possíveis confrontos e incidentes que possam surgir em meio a protestos e movimentos políticos, especialmente em um cenário de crescente polarização.
A proibição de atos políticos nas proximidades dos quartéis destaca a preocupação com a integridade das operações militares e a não interferência das Forças Armadas em processos judiciais e políticos. Essa ação é vista como fundamental para preservar a democracia e a estabilidade do país, evitando que manifestações se misturem com interesses militares e garantindo uma atuação imparcial das instituições em tempos de tensão política.