A ex-procuradora de Ingham County, Michigan, Carol Siemon, enfrentou forte reação online após insinuar que Charlie Kirk, fundador da Turning Point USA, foi responsável por seu próprio assassinato devido à sua postura pró-armas. Kirk, de 31 anos, foi morto a tiros na quarta-feira enquanto falava na Utah Valley University, em Orem, Utah, durante sua turnê ‘American Comeback’. Siemon, que se afastou do cargo em 2022, fez comentários controversos em sua conta no X, que posteriormente foi excluída.
As declarações de Siemon foram amplamente criticadas por políticos e cidadãos, incluindo o ex-presidente da Câmara dos Representantes de Michigan, Tom Leonard, que a acusou de politicizar a morte de um jovem pai. Leonard destacou que Siemon não havia processado crimes relacionados a armas durante seu mandato, contribuindo para a insegurança em Lansing. A situação se agrava ao lembrar que ela permitiu que Anthony McRae, responsável pelo tiroteio em massa na Michigan State University em 2023, evitasse pena de prisão por um crime relacionado a armas.
O assassinato de Kirk gerou uma onda de homenagens e tributos de admiradores e colegas ao redor do mundo. As controvérsias em torno das declarações de Siemon levantam questões sobre a responsabilidade dos líderes públicos em momentos de tragédia e o impacto das políticas sobre a segurança pública. A repercussão das suas palavras pode ter implicações significativas para o debate sobre controle de armas nos Estados Unidos.