Na segunda-feira, 15, o ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes foi assassinado em Praia Grande, litoral de São Paulo, durante uma emboscada que resultou em pelo menos 69 disparos. O crime ocorreu quando Fontes deixava a Prefeitura, onde atuava como secretário de Administração, e foi alvo de tiros enquanto tentava escapar em seu veículo, que colidiu com um ônibus. Imagens de câmeras de segurança mostram os criminosos aguardando a passagem do ex-delegado antes de atacá-lo com fuzis.
As investigações estão sendo conduzidas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Fontes, conhecido por seu trabalho contra o PCC, pode ter sido alvo de retaliação devido à sua atuação na segurança pública ou por envolvimentos em licitações que afetaram grupos criminosos. A força-tarefa investiga a ligação do crime com um líder do PCC que havia deixado um presídio federal recentemente.
O assassinato de Ruy Ferraz Fontes levanta preocupações sobre a segurança de ex-agentes da lei e a crescente violência ligada ao crime organizado no Brasil. Além disso, o caso destaca a vulnerabilidade de figuras públicas que enfrentam organizações criminosas e a necessidade urgente de medidas eficazes para proteger aqueles que atuam na luta contra o crime. O impacto desse crime pode reverberar nas políticas de segurança pública e na confiança da população nas instituições.