Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral de São Paulo, foi assassinado em uma emboscada na Praia Grande, no litoral sul paulista, nesta segunda-feira, 15. Conhecido por sua atuação contra a facção Primeiro Comando da Capital (PCC), Fontes chefiou a Polícia Civil entre 2019 e 2022 e foi responsável por indiciar a cúpula do PCC em 2006. O ataque ocorreu quando ele deixava a sede da Prefeitura de Praia Grande, onde atuava como secretário de Administração Pública.
Fontes foi baleado por criminosos que o seguiram em um veículo e o cercaram em um semáforo. Durante o ataque, ele reagiu e conseguiu ferir um dos agressores, segundo informações do secretário-adjunto da Segurança Pública. O ex-delegado já havia escapado de uma tentativa de assassinato em 2010, o que evidencia os riscos enfrentados por profissionais da segurança pública no Brasil.
As investigações sobre o crime estão em andamento e levantam a suspeita de que a ação possa ter sido orquestrada pela Sintonia Restrita, um grupo de pistoleiros do PCC. A morte de Fontes não apenas choca a sociedade, mas também ressalta os desafios contínuos na luta contra o crime organizado e a proteção de autoridades envolvidas na segurança pública.