Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral de São Paulo, foi assassinado em uma emboscada, levantando preocupações sobre a segurança de ex-agentes da lei. Em dezembro de 2023, Fontes já havia sido vítima de um assalto na Praia Grande e expressou receios de que criminosos sabiam onde morava, o que alarmou sua família. Ao longo de sua carreira, ele enfrentou diversas ameaças devido ao seu trabalho contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), incluindo investigações que resultaram no indiciamento de líderes da facção criminosa.
Fontes atuava como secretário da Administração na prefeitura de Praia Grande e já havia sido alvo de outros ataques, incluindo uma emboscada em 2020 e um tiroteio em 2012 que deixou uma investigadora ferida. Sua morte não apenas destaca os riscos enfrentados por ex-policiais, mas também levanta questões sobre a eficácia das medidas de proteção para aqueles que combatem o crime organizado no Brasil. O caso poderá gerar um debate mais amplo sobre segurança pública e a proteção de agentes da lei em situações semelhantes.