Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, foi assassinado na noite de 15 de setembro em Praia Grande, litoral paulista. Nomeado delegado-geral por João Dória em 2018, Ferraz foi um dos primeiros a investigar a atuação do PCC enquanto responsável pela Delegacia de Roubo a Bancos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), no início dos anos 2000. A morte do ex-delegado foi confirmada pela Prefeitura de Praia Grande, onde ele ocupava o cargo de secretário de Administração desde 2023.
Ferraz havia sido jurado de morte pelo PCC em 2019, após a transferência de Marco William Herbas Camacho, conhecido como Marcola, para o sistema penitenciário federal. A polícia acredita que o ex-delegado foi vítima de uma emboscada, com imagens de câmeras de segurança mostrando seu carro sendo seguido por criminosos. Ao tentar fugir, Ferraz colidiu com um ônibus e seu veículo capotou, momento em que três atiradores desceram de outro carro e dispararam contra ele.
O assassinato de Ruy Ferraz Fontes levanta preocupações sobre a segurança pública e a influência do crime organizado em São Paulo. A investigação sobre o caso está em andamento e as autoridades buscam identificar os responsáveis pelo ataque. Este episódio destaca os riscos enfrentados por aqueles que atuam no combate ao crime organizado e a necessidade urgente de medidas eficazes para proteger os profissionais da segurança pública.