Attaullah Baig, ex-chefe de cibersegurança do WhatsApp, entrou com um processo contra a Meta na última segunda-feira, alegando que a empresa comprometeu a segurança de bilhões de usuários ao ignorar falhas internas em suas defesas digitais. Segundo Baig, que atuou na função de 2021 a 2025, aproximadamente 1.500 engenheiros tinham acesso irrestrito a dados dos usuários sem a devida supervisão, o que poderia infringir uma ordem do governo dos EUA que resultou em uma multa de US$ 5 bilhões à empresa em 2020.
O ex-executivo afirma que a Meta não apenas violou regulamentos de cibersegurança, mas também retaliou contra ele por relatar essas falhas. O processo destaca preocupações crescentes sobre a privacidade e segurança dos dados em plataformas digitais, especialmente em um momento em que as regulamentações estão se tornando mais rigorosas e os usuários estão cada vez mais conscientes dos riscos associados ao uso de aplicativos populares.
As alegações de Baig podem ter implicações significativas para a Meta, que já enfrentou críticas e ações legais relacionadas à privacidade e segurança dos dados. O desdobramento deste caso poderá influenciar a forma como as empresas de tecnologia abordam a segurança digital e a proteção dos dados dos usuários, além de potencialmente afetar a confiança do público nas plataformas digitais.