Entre 2020 e 2023, a Europa enfrentou perdas econômicas de 44,5 bilhões de euros causadas pelas mudanças climáticas, conforme relatório divulgado pela Agência Europeia de Meio Ambiente (AEMA). Esse montante representa um aumento de 2,5 vezes em relação aos prejuízos registrados entre 2010 e 2020, indicando uma aceleração dos impactos climáticos na região. A pesquisa aponta que o continente europeu está aquecendo em ritmo duas vezes superior à média global, intensificando riscos para empresas e para o sistema financeiro local.
O estudo da AEMA detalha que os eventos climáticos extremos, como ondas de calor, inundações e secas, têm se tornado mais frequentes e severos na Europa, elevando os custos econômicos e sociais. Essa tendência preocupa autoridades e especialistas, pois pode comprometer a estabilidade econômica e a resiliência das infraestruturas. Além disso, o relatório ressalta a necessidade urgente de políticas públicas eficazes para mitigar os efeitos do aquecimento e promover a adaptação ao novo cenário climático.
As implicações desse aquecimento acelerado são amplas, afetando desde setores produtivos até mercados financeiros europeus. A continuidade desse padrão pode agravar a vulnerabilidade do continente a desastres naturais e comprometer metas ambientais estabelecidas internacionalmente. O relatório da AEMA reforça a importância de ações coordenadas entre países europeus para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e proteger a economia e a população.