Os Estados Unidos anunciaram a revogação do visto do presidente colombiano, Gustavo Petro, após sua participação em um protesto pró-Palestina nas ruas de Nova York, no dia 26 de setembro. Durante o ato, que ocorreu em frente à sede da ONU, Petro discursou ao lado do cantor Roger Waters, pedindo aos soldados americanos que desobedecessem às ordens do presidente Donald Trump. O Departamento de Estado dos EUA classificou as declarações de Petro como “imprudentes e incendiárias”.
Gustavo Petro utilizou sua plataforma para clamar pela liberdade do povo palestino e anunciou a apresentação de uma resolução à ONU visando a criação de um “exército da salvação do mundo”. A participação do presidente colombiano em um evento tão controverso ocorre em um momento de crescente tensão internacional, especialmente após a escalada do conflito em Gaza, que resultou em milhares de mortes.
A decisão dos EUA de revogar o visto de Petro destaca a fragilidade das relações diplomáticas em um cenário onde os Estados Unidos têm reprimido vozes favoráveis à Palestina. Enquanto isso, outros países ocidentais têm reconhecido o estado palestino, aumentando a polarização sobre o tema. A situação levanta questões sobre as implicações políticas para Petro e para a Colômbia no cenário internacional.