O Exército dos EUA está intensificando sua presença naval no Caribe, nas proximidades da Venezuela, como parte dos esforços do presidente Donald Trump para interromper o tráfico de drogas proveniente do país latino-americano. Navios e aeronaves da Marinha foram mobilizados para a região, com algumas operações já realizadas esta semana visando alvos ligados ao narcotráfico. Um ataque de fuzileiros navais na terça-feira atingiu uma embarcação no sul do Mar do Caribe, supostamente transportando membros do Tren de Aragua envolvidos no contrabando de narcóticos para os EUA.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, confirmou o envio de várias embarcações, incluindo o USS Iwo Jima e o USS Lake Erie, para combater organizações criminosas e o narco-terrorismo. Segundo Hegseth, a presença militar reforçada permitirá uma melhor detecção e monitoramento de atividades ilícitas que comprometem a segurança dos Estados Unidos e da região. As operações visam desmantelar organizações criminosas transnacionais e grupos terroristas estrangeiros que atuam no tráfico de drogas.
A intensificação das operações militares americanas no Caribe pode ter implicações significativas para a dinâmica regional, especialmente em relação à Venezuela e suas relações com os EUA. O aumento da pressão militar pode resultar em uma escalada das tensões entre os dois países, enquanto os EUA buscam proteger suas fronteiras e combater o tráfico de drogas que afeta a segurança interna. A situação continua a evoluir, com possíveis desdobramentos nas políticas de segurança e nas relações diplomáticas na América Latina.