Na terça-feira, 2 de setembro de 2025, bancos brasileiros foram notificados pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos por meio de uma carta. O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac) solicitou informações sobre as ações que as instituições financeiras estão tomando para cumprir a sanção imposta ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa comunicação destaca a crescente vigilância dos EUA sobre a aplicação da Lei Magnitsky, que visa responsabilizar indivíduos por violações de direitos humanos e corrupção.
A Lei Magnitsky permite que o governo americano imponha sanções a pessoas e entidades que considere responsáveis por abusos graves. A sanção contra Moraes, que tem gerado controvérsia no Brasil, reflete tensões nas relações bilaterais e levanta questões sobre a autonomia do sistema judiciário brasileiro. A resposta dos bancos pode influenciar não apenas suas operações, mas também a percepção internacional sobre o ambiente de negócios no Brasil.
As implicações dessa situação são significativas, pois podem afetar a confiança dos investidores e a dinâmica das relações financeiras entre os dois países. A pressão externa pode levar a um aumento da polarização política no Brasil, especialmente em um momento em que o país busca fortalecer sua posição no cenário internacional. O desdobramento desse caso será observado de perto por analistas e líderes políticos, dado seu potencial impacto nas relações Brasil-EUA.