O governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, revogou a autorização para que a TSMC, um dos maiores fabricantes de semicondutores do mundo, exporte equipamentos de fabricação de chips para a China sem licença. A decisão foi anunciada em um momento em que o Departamento de Comércio dos EUA busca encerrar o programa de ‘usuário final validado’ (VEU), que permitia que fabricantes estrangeiros exportassem produtos americanos para a fabricação de chips na China. A revogação da autorização entrará em vigor em 31 de dezembro de 2025.
A TSMC, com sede em Taiwan, é uma peça-chave na cadeia global de suprimentos de tecnologia, fornecendo semicondutores essenciais para diversas indústrias, incluindo eletrônicos e defesa. Entre seus principais clientes estão empresas renomadas como Nvidia e Apple, que dependem da TSMC para a produção de chips utilizados em smartphones e outros dispositivos. A notificação sobre a revogação da autorização foi confirmada por um porta-voz da empresa na terça-feira.
As implicações dessa medida são significativas, pois podem afetar não apenas a TSMC, mas toda a indústria de tecnologia global. A restrição à exportação pode levar a um aumento nos custos e atrasos na produção de semicondutores, impactando diretamente empresas que dependem desses componentes. Além disso, essa ação reflete as crescentes tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, sinalizando um endurecimento das políticas comerciais em relação à tecnologia.