O Departamento de Defesa dos Estados Unidos determinou que os fabricantes nacionais aumentem a produção de mísseis entre duas e quatro vezes em relação aos níveis atuais, segundo reportagem do Wall Street Journal publicada em 29 de setembro de 2025. A medida tem como objetivo preparar o país para um possível confronto militar com a China, diante do agravamento das tensões na região do Indo-Pacífico.
Altos funcionários do Pentágono, incluindo o Secretário de Defesa Pete Hegseth e o General Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto, têm realizado reuniões com representantes da indústria bélica para ampliar a capacidade produtiva. O foco está no míssil Patriot, sistema avançado de defesa aérea, cuja produção deverá ser multiplicada por até quatro vezes, além de outros 11 tipos de armamentos estratégicos. Essa iniciativa integra uma estratégia mais ampla do governo norte-americano para fortalecer seu poderio militar.
O aumento da produção ocorre em meio à crescente preocupação dos EUA com a postura da China em relação a Taiwan, considerada por Pequim como parte de seu território. O governo americano enxerga a possibilidade de uso da força militar chinesa para alterar o equilíbrio regional, o que motiva a intensificação dos preparativos militares. A decisão reforça a escalada das tensões geopolíticas no Indo-Pacífico e pode influenciar os desdobramentos futuros na segurança global.