Os Estados Unidos intensificaram a tensão política e militar na região do Caribe ao enviar oito navios de guerra e um submarino em direção à Venezuela. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou que essas embarcações estão armadas com 1.200 mísseis e representam a maior ameaça à América Latina no último século. A operação, determinada pelo governo de Donald Trump, envolve 4.500 militares e um submarino nuclear, além de aviões de reconhecimento, com o objetivo declarado de combater cartéis de drogas.
Maduro criticou a ação americana durante uma coletiva de imprensa, chamando-a de “criminosa e imoral”. O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, também denunciou a Guiana por supostos disparos contra uma embarcação que escoltava material eleitoral, enquanto o presidente guianês, Irfaan Ali, expressou apoio à mobilização dos EUA, enfatizando a importância de manter o Caribe como uma zona de paz. A Rússia, por sua vez, manifestou apoio ao governo bolivariano e rejeitou pressões externas.
Diante da possibilidade de intervenção militar, a Venezuela está mobilizando suas forças armadas e milícias para reforçar sua defesa. A situação gera preocupações sobre a estabilidade regional e as implicações de um possível conflito armado, enquanto as tensões entre os EUA e a Venezuela continuam a se intensificar.