A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil voltou a criticar, nesta sexta-feira (12), a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por crimes relacionados à tentativa de golpe. A decisão foi tomada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), com quatro votos a um, e a embaixada classificou o julgamento como ‘mais um capítulo do complexo de perseguição e censura’, atacando diretamente o relator do processo, ministro Alexandre de Moraes.
Em sua publicação nas redes sociais, a embaixada descreveu Moraes como ‘violador de direitos humanos’ e expressou preocupação com o desdobramento da situação. O presidente dos EUA, Donald Trump, também se manifestou, afirmando ter ficado surpreso com a condenação e comparando-a a sua própria experiência com processos judiciais. A Casa Branca já havia sinalizado que Trump estava disposto a usar ‘poderes econômicos e militares’ para proteger a liberdade de expressão globalmente.
A condenação de Bolsonaro, que inclui crimes como organização criminosa armada e tentativa de golpe de Estado, não resultará em prisão imediata, pois a execução da pena ocorrerá apenas após o trânsito em julgado. A relação entre os EUA e o Brasil se deteriora, com sanções comerciais e ataques mútuos entre as autoridades, refletindo um clima de crescente tensão diplomática entre os dois países.