Os Estados Unidos manifestaram novamente sua desaprovação em relação à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, decidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira, 11. O subsecretário de Diplomacia Pública, Darren Beattie, declarou que a condenação representa ‘mais um capítulo do complexo de perseguição e censura’ orquestrado pelo ministro Alexandre de Moraes, que já foi sancionado por violações de direitos humanos. Beattie enfatizou que os EUA encaram essa situação com seriedade, destacando a gravidade das ações do STF.
A declaração de Beattie foi compartilhada pela Embaixada dos EUA no Brasil e provocou reações significativas, incluindo a crítica do ex-presidente Donald Trump, que descreveu a condenação como ‘terrível’ e prejudicial ao Brasil. Trump elogiou Bolsonaro em momentos anteriores, chamando-o de um bom governante e expressando sua insatisfação com o julgamento. Além disso, o secretário de Estado Marco Rubio afirmou que os EUA responderão ‘adequadamente’ a essa ‘caça às bruxas’, referindo-se às ações do ministro Moraes.
As tensões entre Brasil e Estados Unidos parecem ter atingido um ponto crítico após a condenação de Bolsonaro. O subsecretário de Estado, Christopher Landau, observou que a relação bilateral está em seu ‘ponto mais sombrio em dois séculos’. A situação levanta preocupações sobre possíveis desdobramentos futuros nas relações diplomáticas entre os dois países, especialmente se novas sanções forem consideradas pelos EUA.
