Um estudo da Campanha Despejo Zero, divulgado em 15 de setembro de 2025, aponta que cerca de 2,1 milhões de pessoas no Brasil estão sob ameaça de remoção forçada. O levantamento abrange 3.078 casos de conflitos por terra e moradia, afetando especialmente pessoas negras, que somam quase 1,4 milhão, e mulheres, que ultrapassam 1,3 milhão. Entre os grupos mais vulneráveis, destacam-se 415 mil crianças e 327 mil idosos, evidenciando a gravidade da situação habitacional no país.
A pesquisa revela um panorama alarmante sobre a crise de moradia no Brasil, onde a luta por direitos à terra e à habitação se intensifica. Os dados ressaltam a necessidade urgente de ações governamentais para proteger as populações em risco e promover soluções habitacionais sustentáveis. Além disso, o estudo reflete as desigualdades sociais que permeiam o acesso à moradia digna, especialmente entre os grupos mais marginalizados.
As implicações desse cenário são profundas, exigindo um compromisso renovado das autoridades para enfrentar a questão do despejo forçado e garantir direitos fundamentais. A situação demanda uma resposta coordenada que envolva não apenas políticas públicas eficazes, mas também a mobilização da sociedade civil para apoiar os afetados. A proteção dos direitos à moradia é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.