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Estudo revela presença de microplásticos em ossos humanos e seus riscos à saúde

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 1 min.

Uma revisão de 62 estudos científicos revelou que microplásticos e nanoplásticos, partículas plásticas menores que cinco milímetros, podem penetrar profundamente nos ossos humanos, comprometendo a saúde óssea. Publicado na revista Springer Nature em junho de 2025, o estudo indica que essas partículas foram detectadas no sangue e podem alcançar a medula óssea, afetando diretamente as células envolvidas no metabolismo ósseo.

Os pesquisadores destacam que os microplásticos podem reduzir a viabilidade celular, acelerar o envelhecimento das células ósseas e estimular processos inflamatórios. Em modelos animais, a exposição a essas partículas causou danos à estrutura óssea, comprometendo o crescimento e a função de células que constroem e reabsorvem ossos. Embora os efeitos exatos em humanos ainda não sejam totalmente compreendidos, a presença dessas partículas no organismo pode ser um fator ambiental relevante para a saúde óssea.

Além disso, os pesquisadores alertam sobre o potencial agravamento de doenças metabólicas ósseas, como a osteoporose, devido à presença de microplásticos. Como medida preventiva, eles recomendam a redução da exposição ao plástico no cotidiano, sugerindo práticas como filtragem da água e uso moderado de objetos plásticos. Novas pesquisas são necessárias para avaliar os efeitos concretos dos microplásticos nos ossos humanos.

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