Um estudo publicado na revista Nature aponta que a Petrobras e a Vale, junto a outras 178 empresas, contribuíram significativamente para a ocorrência de ondas de calor extremas entre 2000 e 2023. A pesquisa identificou essas empresas como grandes emissoras de carbono, responsáveis por 213 eventos de calor intenso, revelando que as emissões de gases de efeito estufa transformaram eventos climáticos raros em ocorrências frequentes. As ondas de calor se tornaram 20 vezes mais comuns na década de 2000 e 200 vezes mais na seguinte, evidenciando a gravidade da situação. A metodologia desenvolvida pelos pesquisadores pode servir como base para responsabilização jurídica das empresas, ressaltando a urgência de ações efetivas contra as mudanças climáticas.