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Estudo aponta 2,1 milhões sob risco de despejo no Brasil, incluindo 425 mil crianças

Marcela Guimarães
Tempo: 2 min.

Um estudo da Campanha Despejo Zero, divulgado em 15 de setembro de 2025, revela que aproximadamente 2,1 milhões de pessoas no Brasil estão sob ameaça de remoção forçada. O levantamento abrange 3.078 casos de conflitos por terra e moradia, evidenciando que quase 1,4 milhão dos afetados são pessoas negras e mais de 1,3 milhão são mulheres. Entre os grupos mais vulneráveis, destacam-se 415 mil crianças e 327 mil idosos, o que ressalta a gravidade da crise habitacional no país.

A pesquisa não apenas quantifica o número alarmante de pessoas em risco, mas também ilumina as disparidades raciais e de gênero que permeiam esses conflitos. A maioria dos afetados pertence a comunidades marginalizadas, o que evidencia a necessidade de uma abordagem mais inclusiva nas políticas habitacionais. O estudo serve como um chamado à ação para que o governo e a sociedade civil se mobilizem em defesa dos direitos à moradia.

As implicações desse cenário são profundas, pois a insegurança habitacional pode levar a um aumento da vulnerabilidade social e à marginalização dessas populações. A situação exige uma resposta imediata e eficaz das autoridades para evitar que mais famílias sejam deslocadas e para garantir que os direitos humanos sejam respeitados. A Campanha Despejo Zero continua a pressionar por soluções que assegurem a dignidade e a segurança das pessoas afetadas por essa crise.

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