Um estudante de São Paulo, Diogo Marques, viveu momentos de desespero após consumir gin adulterado com metanol em uma festa. Horas depois de beber, ele acordou sem enxergar nada e foi internado, enquanto seu amigo, Rafael, permanece em coma há mais de um mês devido à mesma intoxicação. A mãe de Rafael descreveu seu estado como irreversível, e a polícia já apreendeu garrafas da bebida para investigação.
Casos de intoxicação por metanol têm aumentado em São Paulo, com pelo menos 16 pessoas sob investigação e seis confirmações de intoxicação, incluindo três mortes. A Vigilância Sanitária alerta sobre os riscos do consumo de bebidas de procedência duvidosa e recomenda que a população busque atendimento médico imediato ao apresentar sintomas como alterações visuais e convulsões. Especialistas enfatizam a importância do atendimento rápido para evitar danos permanentes.
O Ministério da Justiça emitiu um alerta sobre a ingestão de metanol em ambientes sociais e pediu que bares e estabelecimentos reforcem a vigilância sobre a origem das bebidas. A Secretaria Estadual da Saúde confirmou que desde junho deste ano foram registrados seis casos de intoxicação por metanol, com dois óbitos. A situação levanta preocupações sobre a segurança das bebidas alcoólicas disponíveis no mercado e a necessidade de medidas preventivas para proteger a saúde pública.