As escadas rolantes nas estações de transporte do Rio de Janeiro enfrentam problemas recorrentes, afetando a acessibilidade dos usuários. O vandalismo e a falta de manutenção são apontados como as principais causas para a frequente inoperância desses equipamentos, que muitas vezes estão fora de uso por longos períodos. Essa situação impacta diretamente a rotina dos passageiros, especialmente aqueles com mobilidade reduzida, idosos e grávidas, que dependem desses serviços para se locomover na cidade.
Em diversas estações, como as de Madureira e General Osório, as escadas rolantes estão não apenas interditadas, mas também cercadas por lixo, o que agrava ainda mais a situação. Apesar das promessas de substituição por elevadores e dos esforços das agências responsáveis, como a Agetransp, as reclamações sobre a falta de manutenção continuam a ser um problema constante. A realidade é que muitos usuários nem se lembram da última vez que viram esses equipamentos funcionando corretamente.
A situação se torna ainda mais crítica nos fins de semana, quando a demanda por transporte público aumenta. Passageiros, como um pedreiro de 58 anos, relatam os desafios diários enfrentados devido ao descaso com a manutenção das escadas rolantes. A combinação de vandalismo e negligência compromete não apenas a acessibilidade, mas também a segurança dos usuários, gerando um cenário preocupante para o transporte público na cidade.