Empresas de tecnologia estão intensificando esforços para desenvolver soluções com inteligência artificial que visam aprimorar a segurança online de crianças e adolescentes. O debate sobre proteção infantil ganhou destaque global, impulsionado por legislações como a Lei de Segurança Online no Reino Unido e o recente projeto de lei 2628/22 no Brasil, que estabelece regras para proteger menores de conteúdos nocivos.
Essas novas regulamentações têm pressionado as grandes empresas de tecnologia a implementar mecanismos de verificação de idade, com o objetivo de mitigar riscos como discurso de ódio, bullying e abuso sexual infantil. A Yoti, uma das principais desenvolvedoras dessa tecnologia, utiliza inteligência artificial para verificar a idade dos usuários com base em características faciais, destacando-se em um mercado que busca atender a essas demandas emergentes.
As implicações dessas iniciativas são significativas, pois não apenas criam um novo mercado voltado para a segurança digital, mas também levantam questões sobre privacidade e a confiança necessária para o uso dessas tecnologias. Especialistas alertam que é fundamental estabelecer procedimentos rigorosos para garantir a proteção dos dados pessoais, à medida que o setor se adapta às novas exigências legais e sociais.